Os argentinos foram às urnas neste domingo (12) para votar nas primárias, também conhecidas no país por Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO). A disputa define os nomes que estarão na eleição para o Legislativo da Argentina, em 14 de novembro. A votação terminou as 18h do horário local – o mesmo de Brasília. Apenas 67% dos mais de 34 milhões de eleitores votaram, apesar da obrigação de participar das eleições para cidadãos entre 18 e 69 anos.
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Primária legislativa na Argentina mede fôlego do peronismo
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Na prática, a votação serve como uma seleção para excluir quem tiver menos de 1,5% dos votos, e para que o eleitor decida quem os partidos devem incluir na disputa. No Brasil, há apenas um processo de prévias conduzido somente pelos partidos, mas na Argentina as primárias são estendidas aos eleitores, com voto obrigatório.
Diferente do que ocorre nas eleições, no entanto, argentinos que estão no exterior não participam da votação nas primárias. Isso inclui a comunidade argentina que reside em Florianópolis e outras cidades de Santa Catarina. O Consulado da Argentina em Florianópolis publicou nas redes sociais um aviso aos cidadãos de que o local estará fechado nesse domingo de votação no país e informando que de 18 de maio de 2021 precisa justificar a ausência nas prévias em um prazo de 60 dias.
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As primárias selecionam os nomes que, em novembro, vão disputar 127 cadeiras de deputados e de 24 senadores – o equivalente a metade da Câmara e um terço do Senado. Embora seja considerada difícil de prever, a disputa tem sido vista como um teste de fôlego para o governo peronista de Alberto Fernández. Ele vem recebendo críticas fortes sobre o combate à pandemia no país e a crise econômica no país.
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