Um protesto da polícia de Concordia, na província argentina de Entre Ríos, terminou com novos saques a estabelecimentos comerciais. Grupos com armas de fogo e facas aproveitaram a ausência das autoridades nas ruas para invadir lojas de roupas, eletrodomésticos e supermercados.
Continua depois da publicidade
De acordo com o La Nación, os ataques começaram por volta das 21h, enquanto policiais da ativa, aposentados e familiares participavam de manifestação por melhores salários. Guillermo Pérez, jornalista do periódico local “El diario” descreveu a situação como “caótica”.
Imagens divulgadas no Twitter mostram os estragos no comércio da cidade:
https://twitter.com/Infomedia24hrs/status/409893495399137280
– A cidade está um caos. Estão atacando estabelecimentos importantes – revelou.
Sem o efetivo policial, o combate à violência foi feito pelos Bombeiros Voluntários. A orientação dada por eles é para que as pessoas não saiam de casa enquanto a situação é controlada. De acordo com o bombeiro Fernando Lescano, além dos saques, vândalos estão ateando fogo nos estabelecimentos.
Continua depois da publicidade
Pessoas de várias idades deram entrada no Hospital Geral de Concordia, afirmou ao La Nación uma médica plantonista. A maioria das vítimas apresenta facadas.
Sobre as reivindicações da polícia, o Governo de Entre Ríos se manifestou dizendo que vai estudar melhorias para a categoria.
Em Mar del Plata, também houve registros de saques a estabelecimentos comerciais durante a mobilização de policiais. Com as notícias de saques, proprietários de comércios montaram guarda em suas lojas para evitar os ataques.
https://twitter.com/Infomedia24hrs/status/409889416568504320
Durante a madrugada, autoridades se pronunciaram pedindo que os estabelecimentos permaneçam fechados ao amanhecer até o serviço policial seja normalizado. Por volta das 23h, um mercado foi invadido por um grupo que arrebentou a porta metálica e retirou dezenas de produtos das gôndolas.
Continua depois da publicidade
Na semana passada, duas pessoas morreram em Córdoba durante uma paralisação da polícia local. Foram dois dias de muita violência, ataques ao comércio, dezenas de feridos e 52 presos.