O nome de Argel Fucks gera polêmica, seja por sua forma de trabalhar, suas falas recheadas de frases de impacto ou pelas situações em que costuma se encontrar. Na carreira é conhecido como um daqueles técnicos que só é contratado quando o time parece sem saída. Foi assim na última temporada, quando garantiu a permanência do Criciúma na Série A do Campeonato Brasileiro.

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– Não me incomoda ser técnico que apaga incêndio. Para mim isso é uma virtude, não é demérito nenhum. Primeiro porque eu tenho comando e só sou chamado quando aperta o sapato. Segundo porque eu tenho conhecimento de futebol. Terceiro: eu tenho profissionalismo, seriedade e entendo do riscado – afirmou o técnico, que também tem outras ambições.

– É importante começar um trabalho? Claro, eu gostaria. Mas às vezes o futebol não te dá essa possibilidade. Para mim o que importa no momento é fazer o trabalho e tirar o Figueirense dessa situação. Eu quero que o torcedor entenda que vamos trabalhar de corpo e alma, vestir a camisa – garantiu durante o Debate Diário.

Entrevistado por Rodrigo Faraco, Renato Semensati, Paulo Branchi e Miguel Livramento no estúdio da CBN Diário, Argel Fucks falou sobre a situação do Figueirense, sobre atletas e sobre a carreira. De personalidade forte, o técnico se incomodou com a ideia de ser rejeitado em sua chegada ao clube.

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– É o trabalho que diz. Treinador não importa se fala muito ou pouco, se toma chuva ou não. Ele precisa ganhar jogo, trazer o grupo para o lado dele. O torcedor tem que ter confiança neste comandante. Estas pessoas que não estavam do nosso lado de repente mudaram de ideia após o jogo de domingo – afirma Argel Fucks.

Em uma hora de entrevista, o técnico alvinegro participou da tradicional mesa redonda do Debate Diário. Você pode ouvir o áudio completo abaixo:

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