Com 18 anos, Argel conheceu Paulo Roberto Falcão. Ainda garoto o zagueiro foi treinado pelo o ídolo. Em 1993, Falcão foi o técnico do Internacional, e Argel estava começando na carreira. Hoje, o ex-jogador está no comando do Figueirense e vai encarar o amigo em busca de três pontos no Brasileirão.

Continua depois da publicidade

Para Argel, trabalhar com Falcão ajudou a enriquecer a carreira dele. Os estilos são bem diferentes. O técnico do Furacão é de jogar junto com o jogadores à beira de campo, já o comandando do tricolor baiano é mais comedido e pontual na área técnica.

– Ele foi meu treinador. E é um amigo meu. Amigo de a gente jantar juntos. Então, temos uma amizade legal, geralmente nos encontramos em um mesmo restaurante em Porto Alegre – disse Argel.

Amigos de longa data essa é a primeira vez que os dois vão se enfrentar. Existe um respeito muito grande de ambas as partes. Porém, as duas equipe tem que vencer para melhorar a posição na tabela. O Figueirense não vence há quatro jogos, e o tricolor de aço conquistou na última rodada sua primeira vitória.

O treinador alvinegro já deixou claro que não muda sua equipe por causa do time adversário. Sendo assim, o esquema com três atacantes está mantido. A única novidade é o lateral-esquerdo Marquinhos, promessa da base, que entra no lugar do suspenso Guilherme Santos. No Bahia, o meia-atacante Mancini vai fazer sua estreia. Ele chegou esta semana no tricolor depois de uma passagem apagada no Atlético-MG.

Continua depois da publicidade

Argel Fucks

Técnico do Figueirense

“E eu tenho um respeito enorme pelo Paulo. Eu tive a oportunidade de trabalhar com ele. Enriqueceu muito a minha carreira trabalhar com ele. Ainda muito jovem, eu tinha 18 anos. Agora, amigos, amigos. Negócios à parte. Cada um vai brigar pelo seu lado. Claro, que com um respeito e admiração muito grande.”

Paulo Roberto Falcão

Técnico do Bahia

“Foi meu jogador e se notava que ele sairia para essa função. É um treinador que motiva muito o seu time à beira do campo e acho que o Figueira está bem servido, vai dar certo aí porque tem competência. E o bom do futebol é isso. Se não fosse o futebol como é que eu iria encontrar pessoas que conviveram comigo há 17, 18, 19 anos atrás.”