Áreas de cultivo de ostras e mexilhões foram interditadas em Florianópolis e Palhoça pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural. Os pontos atingidos pela proibição ficam na Tapera, no caso da capital, e na Ponta do Papagaio, em Palhoça.
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O anúncio foi feito pela Secretaria na sexta-feira (18). Na localidade de Barro Vermelho, Tapera, está proibida a retirada, o consumo e a comercialização de mexilhões e produtos derivados, inclusive nos costões e beira de praia.
Na Ponta do Papagaio fica proibida a retirada, o consumo e a comercialização de ostras, mexilhões e seus produtos.
No caso de Barro Vermelho a interdição é necessária devido à elevada contagem microbiológica detectada nos mexilhões, afirmou a secretaria. Permanece liberada a retirada, o consumo e a comercialização de ostras, desde que destinadas a um estabelecimento com serviço de inspeção oficial e que promova a redução da carga microbiana.
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Na Ponta do Papagaio, em Palhoça, a interdição ocorre por causa da concentração de ficotoxina Ácido Okadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos. Quando consumida por seres humanos, essa toxina pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia.
A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição.
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