Logo no início da partida, o árbitro Rodrigo D?Alonso precisou entender que o jogo entre Avaí e Figueirense pela Copa Brasil daria trabalho. Ele precisaria correr e se impor aos jogadores. Mas D?Alonso titubeou nos primeiros minutos.

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Apesar de marcar com veemência duas faltas, uma para cada lado, recebeu pressão dos atletas para dar cartão amarelo aos infratores. Porém, aos 12 minutos quando o zagueiro Jeci do Avaí deu um carrinho em Mazola e derrubou o atacante alvinegro, D?Alonso correu com o cartão em mão. O cartão vermelho não seria exagero, mas o amarelo foi de bom tamanho.

Em seguida, ao redor de Mazola, deitado em campo, uma pequena confusão entre os jogadores começou e o árbitro deixou barato. Nenhum amarelo e nenhum jogador chamado para uma bronca. Parecia que o jogo fugiria do seu controle, mas paras sorte de D?Alonso, a partida acalmou.

Mesmo com o gol do Avaí, os atletas ficaram mais contidos e mais preocupados em jogar bola. Mesmo quando Thiago Heleno e Fabinho receberam amarelo, o árbitro ouviu apenas pressão da torcida e poucas reclamações alvinegras. Os lances foram bem avaliados pela arbitragem.

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Perto, não marcou corretamente pênalti e dois lances de disputa de bola na área do Figueirense. Mas no decorrer do segundo tempo, quando o jogo esquentou D?Alonso voltou a deixar os jogadores muito à vontade e sofrer pressão por reclamações.

As discussões ficaram mais acirradas e o árbitro poderia ter colocado mais ordem no quintal se tivesse amarelado mais um para cada lado. Preferiu ficar no papo e precisou ouvir mais e falar mais. Mas apesar das dificuldades, D?Alonso deixou o gramado sem comprometer o resultado, primeira função da arbitragem.