A final do Catarinense 2015 com certeza ficará muito mais marcada pelas polêmicas extracampo do que pelos dois empates em 0 a 0 que foram vistos no gramado. Além de todo o imbróglio da escalação irregular de um jogador do JEC, da briga nos vestiários no intervalo do último jogo e do bate-boca entre o técnico do Figueirense e o filho do presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), o relato do árbitro Sandro Meira Ricci na súmula da partida de domingo, em Joinville, revelou mais uma confusão.
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Segundo escreveu Ricci, ao final da partida, o volante França, do Figueirense, teria agredido Delfim Mário Pádua Peixoto Neto, filho do presidente da FCF e supervisor da entidade, com um chute nas costas. Ele também registrou uma agressão verbal de Argel Fucks a Delfim Pádua Peixoto Filho, o presidente.
– Ao término do jogo, o técnico do Figueirense, Sr. Argelico Fucks com o dedo em riste, foi em direção ao presidente da Federação, Dr. Delfim Pádua Peixoto Filho, que se encontrava, juntamente com outros dirigentes da federação, na área reservada ao delegado da partida, entre as áreas técnicas de ambas as equipes. Em razão da distância, esse árbitro pode observar essa atitude, porém, não pode, obviamente, ouvir o que foi dito. No entanto, a partir dessa atitude, houve um tumulto presenciado pelo quinto árbitro, Sr. Jefferson Schmidt, quem me relatou que o atleta n° 91, do Figueirense, Sr. Wellington Wildhy Muniz dos Santos, desferiu um chute no supervisor de protocolo/imprensa, Sr. Delfim Mário Pádua Peixoto Neto, atingindo-o na região da lombar – diz o documento.
Fora dos registros, Argel também se desentendeu com Delfim Neto, o pessoal do “deixa disso” precisou intervir para encerrar o bate-boca entre os dois.
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Ânimos quentes no intervalo
Na saída do intervalo, o capitão do Figueirense, Marquinhos, e o atacante do JEC Kempes se desentenderam, começando um empurra-empurra entre os atletas dos dois times. O árbitro Sandro Meira Ricci observou a situação e antes de começar o segundo tempo amarelou os dois jogadores que iniciarem a confusão. O fato está detalhado na súmula:
– Ao término do primeiro tempo, na saída do campo de jogo, os atletas n° 03, do Figueirense, Sr. Marcos Roberto da Silva Barbosa, e o n° 09, do Joinville, Sr. Everton Kempes do Santos Gonçalves, discutiram, verbalmente, não sendo possível, para a equipe da arbitragem, escutar o conteúdo da discussão. A partir desta discussão, houve um tumulto entre componentes das equipes (Jogadores, comissão técnica e outros vestidos com camisas alusivas a ambas as equipes) dentro do túnel. Não foi possível à equipe da arbitragem identificar nenhum tipo de agressão física, senão um “empurra, empurra” entre esses componentes. Ressalto, que tudo isso, foi iniciado com a discussão relatada acima, entre os atletas n° 03, Sr. Marcos Roberto da Silva Barbosa, do Figueirense, e n° 09, Sr. Everton Kempes do Santos Gonçalves, do Joinville.