O árbitro de Santa Catarina, Braulio da Silva Machado, relatou na súmula do jogo entre Sergipe e Botafogo, pela Copa do Brasil, ter recebido ameaças de morte, além de agressões físicas. Conforme o catarinense, a situação foi causada durante confusão dos jogadores, comissão técnica e dirigentes do Sergipe, após o apito final da partida na quinta-feira (2).
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Em relação ao presidente do clube, Ernan Sena, o árbitro escreveu que ele “desferiu vários socos” em sua direção com o uso de “força e agressividade, sendo que os primeiros atingiram o lado esquerdo do rosto e os demais o braço e as costas”. As informações são do GE.
O lateral-esquerdo Miguel, que foi expulso de campo após a confusão, teria chutado o assistente Henrique Neu Ribeiro. O árbitro ainda relatou que teve a camisa puxada pelo zagueiro Silvio, não escalado na partida. As agressões físicas vieram do fisiologista do clube.
O catarinense afirmou que solicitou ajuda dos seguranças, mas que eles se recusaram a entrar em campo. A confusão foi estabilizada com a chegada da Polícia Militar.
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A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) solicitou a suspensão preventiva do presidente do Sergipe, Ernan Sena, até o julgamento, que ainda não tem data marcada. O pedido foi encaminhado com urgência para análise.
O presidente do Sergipe foi denunciado por invasão de campo e por agressão física contra a arbitragem. Pela primeira denúncia, a suspensão é de 15 a 180 dias, na segunda, são, no mínimo, 180 dias.
Veja o relatório na íntegra

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