Contratado na segunda-feira, aprovado nos exames médicos na terça, com o nome no BID na quarta, apresentado nesta sexta e em campo no domingo pelo Avaí? No que depender de Aranha, sua primeira semana no novo clube será dessa maneira. Aos 37 anos, o goleiro vestiu a camisa do Leão e disse estar à disposição do técnico Claudinei Oliveira para o jogo diante do Inter de Lages, pelo Campeonato Catarinense.

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– Estou à disposição. Quem sabe jogar, sabe jogar. O futebol de hoje em dia é de outra maneira. De repente se apressar, tem o jogador hoje, mas perde por dois meses logo em seguida. Fiz a pré-temporada na Ponte, mas depois da rescisão eu dei uma pausa e não treinei mais. Os exames deram bons resultados. Estou treinando com os demais. Já me coloco à disposição – disse o goleiro.

Aranha, que teve seu contrato rescindido com a Ponte Preta no início da temporada, reconheceu que está na reta final da carreira. Esse ponto, aliás, chegou a ser cogitado pelo goleiro, mas a proposta do Avaí o fez querer dar continuidade na história no futebol.

– Todos sabem que eu estou no final de carreira, mas quero terminar bem. Não quero passar vergonha. Só aceitaria um novo contrato se fosse em um clube interessante. Quando recebi a proposta do Avaí, me deu otimismo para continuar minha carreira. Espero fazer um excelente ano e quem sabe com o acesso ou título. Fechar o ano bem, feliz e comemorando. Espero cravar meu nome na história do Avaí – falou Aranha.

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Kozlinski e Rubinho são os principais concorrentes do goleiro pela vaga de titular no gol azurra. O primeiro tem sido utilizado por Claudinei nesta temporada, mas o segundo foi contratado como o nome mais forte. Com passagens por Ponte Preta, Atlético-MG, Santos, Palmeiras e Joinville, Aranha destacou respeito aos companheiros de posição, mas afirmou que vai lutar pela titularidade no Leão.

– Com tranquilidade e respeito. Foi assim minha carreira toda. Cada um tem o seu currículo e qualidade. Tenho que procurar jogar. Todos são assim. Quando um jogador abre mão de buscar a titularidade é que o futebol não ficou mais interessante. Eu vou sempre buscar a titularidade – completou.

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