A morte de seis brasileiros em Santiago, ocorrida nesta quarta-feira (22), teve repercussão imediata no Chile. A suspeita é de que a família tenha sido intoxicada com gás monóxido de carbono. O guia chileno Marcelo Midolo recebeu um pedido, através de uma operadora de turismo, para ir ver o que havia acontecido com os brasileiros que passavam mal no apartamento. Porém, quando recebeu a informação, os turistas já haviam morrido.
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– Trocaram todo o (sistema de) aquecimento no prédio com gás natural, mas creio que, neste (apartamento) que alugaram, os equipamentos não foram trocados. Lamentavelmente, falharam e provocaram a morte – alega Midolo.
Diego Espinoza, chileno casado com uma catarinense, acredita que há um clima de comoção no país.
– Santiago é uma cidade turística, estão todos preocupados aqui, É uma região com prédios velhos, dos anos 50, mas muito boa. Muitos brasileiros e “gringos” vão para lá – descreve Espinoza.
Morreram o casal Fabiano de Souza, 41 anos, e Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos; e os filhos Karoliny Nascimento de Souza, que completaria 15 anos essa semana, e Felipe Nascimento de Souza, 13. A família morava em Biguaçu.
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Além deles, também morreram Jonathas Nascimento Kruger, 30 anos – que também é catarinense e é irmão de Débora – e a esposa dele, Adriane Krueger, que é de Goiânia. O casal morava na cidade de Hortolândia, em São Paulo.
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