A avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) caiu 15 pontos percentuais entre os meses de janeiro e março, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira (20) pelo Ibope Inteligência. Segundo os dados, em janeiro, 49% dos eleitores consideravam que o governo era bom ou ótimo. Neste último levantamento, consta que 34% fizeram a mesma avaliação.
Continua depois da publicidade
A pesquisa foi realizada em 143 municípios e ouviu 2002 pessoas, entre os dias 16 e 19 de março. Segundo o Ibope, a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95%.
Os entrevistados responderam a três perguntas, sobre a administração de Jair Bolsonaro. De acordo com os dados, o número de pessoas que desaprovam o governo ainda é menor do que o das que apontam problemas na atual gestão. Entretanto, o índice de pessoas que consideram o governo ruim ou péssimo cresceu 13 pontos percentuais no mesmo período.
Além disso, os números também mostram que um a cada três brasileiros consideram o governo de Bolsonaro como bom ou ótimo.
Quando os entrevistados foram perguntados sobre a forma de Bolsonaro governar o país, 51% disseram que aprovam as decisões do presidente, contra 38% que desaprovam. O restante não soube ou não respondeu.
Continua depois da publicidade
Na última pergunta, as pessoas consultadas responderam se confiavam ou não no presidente. Conforme a pesquisa, 49% disseram confiar em Bolsonaro, enquanto 44% disseram não confiar nele. Os outros 6% não souberam ou não responderam.
Pior aprovação desde FHC
O Ibope também divulgou um comparativo de pesquisas de popularidade dos ex-presidentes desde Fernando Henrique Cardoso, realizado no terceiro mês de gestão de cada um deles. Conforme o levantamento, Bolsonaro teve o menor índice de aprovação de todos eles.
A exceção nos dados é feita apenas ao próprio Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff, no terceiro mês de gestão do segundo mandato de ambos. No entanto, nesses casos, eles já acumulavam quatro anos de desgastes à frente da administração federal.
Continua depois da publicidade