O apoio à presidente do Chile, Michelle Bachelet, subiu para 23% em setembro, um aumento após sua aprovação atingir mínimos históricos, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira.

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O apoio à presidente socialista em setembro representa um crescimento de quatro pontos percentuais desde os 19% no mês de agosto, de acordo com a empresa privada de pesquisa Adimark.

No entanto, a rejeição a Bachelet chegou a 72%.

Durante o mês de setembro, de acordo com a Adimark, quando os chilenos comemoram sua festas nacionais, aumentam “todos os atributos da imagem presidencial”.

Entretanto, este nível de aprovação “dificilmente poderia ser qualificado como positivo. Mas, certamente, deixa para trás um inverno especialmente rigoroso para a mandatária”, quando sua aprovação atingiu mínimos históricos.

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De acordo com a pesquisa da Adimark, por trás desses números estaria o fato de que o foco de atenção da opinião pública teria mudado para a próxima eleição presidencial, em 2018. A primavera e as festas nacionais marcaram também uma sazonalidade histórica e positiva nos indicadores, destacou a empresa.

Em agosto, uma pesquisa do Centro de Estudos Públicos (CEP), a empresa de pesquisa mais renomada do Chile, registrou para Bachelet um nível de aprovação de 15%, a pior porcentagem desde o retorno à democracia após o fim da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

A presidente socialista, que foi reeleita em dezembro de 2013 com mais de 66% dos votos, viu cair sucessivamente sua popularidade desde que, em fevereiro de 2015, veio à tona o escândalo de corrupção que envolve seu filho mais velho e sua nora.

Ambos são investigados por tráfico de influência e uso de informação privilegiada depois da compra e venda de terrenos no sul do país, ação que Bachelet assegura desconhecer em todo seu alcance.

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