Apresentação de Jorge Ben Jor marca o fim da temporada de shows de verão no P12, em Florianópolis

Quem foi curtir o show do cantor Jorge Ben Jor pela primeira vez neste sábado, no P12 em Jurerê Internacional, pôde entender melhor a razão pela qual ele continua na ativa cantando as mesmas músicas incansavelmente nas últimas décadas. No último dia do horário de verão, o carioca colocou quatro mil pessoas para dançar e pular em um show animado que marcou o encerramento da temporada no parador, que recebeu apresentações como Buena Vista Social Club, Nando Reis e Wesley Safadão.

Veja quem curtiu o show de Jorge Ben Jor no P12

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Jorge Ben Jor subiu no palco por volta das 20h15, abriu com Eu Vou Torcer e logo emendou com Jorge da Capadócia. Com a Banda do Zé Pretinho, chegou para animar a festa. Aos 70 anos, mostrou ótima forma e apresentou um hit atrás do outro. Jovens ou nem tanto, todo mundo sabia as letras e cantava junto. Brasileiros e gringos (vários deles, por sinal) acompanharam, empolgados, Mas que nada, uma de suas canções mais famosas em todo o mundo, e Fio Maravilha.

Teve também Surfista Solitário, uma parceria com Gabriel, o Pensador, junto com um anúncio de que vêm por aí novas composições dos dois cantores. A vibe era de felicidade. O P12 virou uma grande pista de dança e ninguém nem ligou para o calor que fazia neste país tropical abençoado por Deus.

O show acabou com Gostosa e Taj Mahal e, para o grand finale, a produção do cantor convidou cerca de 15 garotas (todas bonitas) para subir no palco. Além de dançar e cantar, elas fizeram selfies, gravaram vídeos e agarraram Jorge Ben Jor – o produtor tentou, em vão, impedir as mais assanhadas. Sobrou até para esta repórter, convidada pelo cantor para um breve samba enquanto fazia algumas imagens. 

Uma das garotas, a estudante de medicina Gabriela Raimann, estava assistindo ao show dele pela terceira vez.

— Ele faz música de verdade, vem de dentro. Ele canta com todo amor e faz parte da história da música brasileira. O fato de ele estar aí sempre representando, em uma idade que já poderia ter parado, isso me motiva — derrete-se a jovem. 

Vale citar dois fatores que diminuíram a empolgação: mesmo após o Carnaval e com a temporada de verão perto do fim, os preços continuam abusivos (R$ 8 a garrafinha de água de 500 ml no bar do parador) e alguns taxistas ainda recusam corridas que eles consideram curtas na saída do evento.  

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