O quarto integrante do grupo envolvido no assassinato do policial civil Maurino Paulo Borba, 48 anos, ocorrido na última terça-feira, no Bairro Passa Vinte, em Palhoça, se entregou. Por volta das 14h da tarde de sexta-feira, o adolescente de 14 anos se apresentou ao Ministério Público e, assim como havia acontecido com os outros três, foi encaminhado para uma instituição de recuperação.
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Identificados ainda na última quarta-feira, o grupo tem um histórico de ações na região da Grande Florianópolis, especialmente em assaltos à residência e roubos de carro. Dois deles, detidos na quinta-feira, foram reconhecidos por vítimas de um assalto ocorrido na última sexta-feira, em uma residência próxima a de Maurino.
Um revólver calibre 38, foi entregue à polícia junto com um dos infratores no início da noite de quinta-feira. A arma teria sido fruto de um assalto, realizado no Bairro Estreito, em Florianópolis, na semana passada.
Reação a assalto
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A equipe de investigação da DP de Palhoça, responsável pelo caso, já descartou que a morte de Maurino tenha sido uma execução. Para o delegado Attílio, a morte foi uma consequência de uma tentativa de assalto.
O policial civil Maurino Borba, 48 anos, foi assassinado a tiros enquanto chegava em casa, de carro, em Palhoça, na noite de terça-feira (16). Ele foi abordado por três pessoas, que deram pelo menos três tiros em sua direção. Ele morreu no local. Uma das hipóteses consideradas pela equipe de investigação é de que os bandidos queriam roubar a casa do policial mas, como ele reagiu, sacando sua arma, eles atiraram contra ele e fugiram.