Blumenau deposita nos pratas da casa a esperança de erguer o terceiro troféu consecutivo do Campeonato Catarinense de Basquete Masculino. Embora corra atrás de pelo menos uma contratação, sem muitos investimentos, a equipe blumenauense terá de surpreender os adversários nesse ano para repetir o feito de 2014 e 2015, quando foi campeã em cima de Brusque. E nesta quinta-feira, logo na largada, o time comandado pelo técnico Christian Nau irá enfrentar São José, um dos favoritos ao título estadual deste ano. A partida ocorre às 18h30min, no ginásio Forquilhão, em São José.

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– No papel eles estão com um ótimo time, com totais condições de chegar à fase decisiva. Fizeram muitas contratações e, ao lado de Joinville e Brusque, são favoritíssimos ao título – analisa o treinador blumenauense.

Para o técnico de Blumenau esse será o Catarinense mais difícil dos últimos anos:

– Pelo que a gente já pôde perceber nos jogos da Copa Santa Catarina, e pelo que os clubes estão fazendo, esse será o Estadual mais equilibrado.

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Com 13 equipes, a edição 2016 do Estadual será a maior desde 1995, quando a Federação Catarinense de Basketball (FCB) foi fundada. São duas chaves, uma com seis e outra com sete equipes, que se enfrentam todos contra todos em turno e returno, classificando os três melhores de cada grupo para a segunda fase em formato de triangulares. Nessa etapa, os quatro melhores avançam para um quadrangular que, aí sim, vai definir quem fatura o campeonato.

Para o presidente da FCB, Oscar Archer, os clubes estão começando a captar a importância de valorizar o Estadual.

Chega de pensar só em Jogos Abertos. As equipes estão começando a entender que melhorar os seus times significa aumentar a qualidade técnica e trazer mais repercussão para a competição.

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Diretoria estuda contratar atleta dos Estados Unidos

Para incrementar a jovem equipe, a diretoria da Associação de Pais e Amigos do Basquete de Blumenau (Apab) – responsável pelo time – está em busca de pelo menos uma contratação. Um jogador norte-americano foi oferecido de forma gratuita, porém, a falta de recursos para pagar a transferência, passagem e estadia do atleta na cidade estão emperrando a negociação. Para tentar trazê-lo há a necessidade de buscar novos patrocinadores.

– Tudo bem que ele viria de graça, mas existem outros custos que vêm agregados, que hoje o clube não tem condições de bancar. Precisamos de um pivô, isso é fato, até pela questão técnica, mas não podemos fazer loucuras e esse seria um investimento perigoso – afirma o presidente da Apab, Sérgio Carneiro.

Outro jogador, de 2,08 metros, que vive em São Paulo, também está no radar da diretoria e pode desembarcar em Blumenau.

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