Em eleição realizada na manhã deste domingo, a luta olímpica venceu a disputa contra beisebol/softbol e permanecerá como esporte olímpico nos Jogos de 2020 e 2024. Em fevereiro, a modalidade tinha sido excluída da lista de esportes essenciais para a realização do evento e, por isso, precisou disputar um lugar, durante a 125ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI), em Buenos Aires.

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O COI aprovou na manhã deste domingo uma lista de 25 esportes essenciais, que poderá ser revista. Com essa decisão, sobraram três vagas no programa dos Jogos, que podem ter um total de 28 modalidades.

Para os Jogos Rio-2016, rúgbi e golfe entraram no programa olímpico porque beisebol e softbol foram excluídos. O quadro de disputa estava completo até fevereiro quando o COI decidiu fazer uma revisão e excluiu lutas. Com uma vaga em aberto, oito esportes se apresentaram para concorrer. Mas apenas lutas, beisebol/softbol (que passaram a ser uma única federação) e squash foram aprovados para particparem do pleito.

Antes da eleição de hoje, o presidente do COI, Jacques Rogge, disse que os problemas administrativos da confederação, a falta de um conselho de atletas e da participação das mulheres e regras difíceis de entender, fizeram com que a luta deixasse de ser popular. Para justificar a permanência da luta no programa olímpico, o presidente da Federação Internacional de Luta Olímpica (Fila), Nenad Lalovic, enfatizou que a entidade se esforçou para solucionar os problemas deixados pela antiga gestão, democratizou o acesso de atletas e mulheres, além de alterar as regras do esporte para torná-lo mais atrativo.

– Somos um esporte que está se voltando e sendo praticado por jovens. Além de termos uma grande tradição – afirmou o presidente da Fila.

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O placar final foi de 49 votos para luta, 24 para beisebol/softbol e 22 para squash.