Uma vistoria na manhã desta quarta-feira definiu que Jurerê Internacional deve seguir tendo o selo internacional de qualidade Bandeira Azul. De acordo com informações do Instituto Ambiental Ratones (IAR), responsável pela fiscalização dos balneários que têm o certificado no Brasil, problemas como o acúmulo de lixo e passarelas quebradas estão sendo resolvidos pela prefeitura de Florianópolis.

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A partir da vistoria desta quarta-feira, outras serão feitas sistematicamente. Todas as semanas, o IAR deve ir até a praia e conferir se todos os critérios estão sendo cumpridos para que Jurerê siga sendo uma praia Bandeira Azul. Além do balneário florianopolitano, que foi o primeiro da América do Sul a receber o selo, apenas a praia do Tombo, no litoral paulista, e a Marina Meliá, no Rio de Janeiro, têm o certificado.

Principais problemas

Segundo Leana Bernardi, coordenadora do Bandeira Azul no Brasil, em 27 de novembro foram constatados os primeiros problemas na praia durante uma vistoria. A placa informativa sobre o programa estava desatualizada, o lixo coletado na praia era amontoado próximo às passarelas, que estavam com pedaços da madeira descolada ou quebrada.

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Na ocasião foi feito um relatório fotográfico e mandado para a prefeitura, que é a responsável pela manutenção da praia. Depois de dez dias com a bandeira arriada, uma nova fiscalização foi feita. Como os problemas estavam solucionados, Jurerê voltou a ter a bandeira hasteada no dia 5 de janeiro.

Leana explica que nesta quarta-feira, a equipe de vistoria encontrou microlixos em frente a alguns restaurantes e partes de passarelas quebradas. A prefeitura foi contatada e logo em seguida providenciou a limpeza da areia. Já as passarelas estão passando por reformas e ganharam sinalização de alerta aos usuários.

Jurerê cumpre todos os critérios

Para ganhar a Bandeira Azul, a praia precisa cumprir uma lista de 33 critérios (veja na tabela abaixo). De acordo com Leana, Jurerê Internacional obedece a todos, como por exemplo a disponibilidade de sanitários. Como a praia não dispõe de banheiros independentes, bares e outros estabelecimentos na orla oferecem os seus ao público, devidamente sinalizados com informações sobre o programa.

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A avaliação para definir se uma praia ganhará ou não o selo de qualidade começa com um júri nacional, composto pelo Ministério do Meio Ambiente, Ministério do turismo, Secretaria de Patrimônio da União e ONGs como a Abramar e a BrasilCruise. Depois, toda a documentação é enviada a um júri internacional, que dá a palavra final sobre a concessão do certificado. Em fevereiro, uma inspeção do júri internacional será feita em Jurerê Internacional para avaliar o balneário catarinense.