Indicado para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos, o diplomata Nestor Forster recebeu na noite desta sexta-feira (13) o diagnóstico positivo para coronavírus.
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Forster estava na comitiva do presidente Jair Bolsonaro que viajou a Miami de sábado (7) a segunda-feira (10) e se encontrou com o presidente dos EUA, Donald Trump, para um jantar em Mar-a-Lago, no sul da Flórida.
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O diplomata já tinha decidido se colocar em quarentena nesta quinta-feira (12), depois que o secretário de Comunicação do Planalto, Fabio Wajngarten, havia sido confirmado com o coronavírus.
Os resultados dos exames de Forster, porém, também indicaram a doença e, por orientação médica, ele vai prolongar o período de isolamento por mais duas semanas.
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Esse é o terceiro caso confirmado de coronavírus na comitiva de Bolsonaro. Além de Wajngarten e Forster, o senador Nelsinho Trad também afirmou que seu teste para o vírus deu positivo.
— Fiz o exame, que resultou positivo. Serenamente, com fé em Deus, e atendendo todas as orientações dos profissionais de saúde envolvidos nesse enfrentamento, estou em casa com a minha família, guardando o período de isolamento — afirmou o parlamentar em nota.
Ele fez o teste na quinta-feira (12), logo depois que o secretário de Comunicação do governo federal, Fabio Wajngarten, que também participou da viagem, teve a confirmação de que está com covid-19.
Bolsonaro fez o teste na quinta e, nesta sexta, disse que seu exame havia dado negativo.
Outro senador que integrou a comitiva que foi aos EUA, Jorginho Mello (PL-SC), testou negativo para o coronavírus. Ele encaminhou à reportagem uma foto do resultado do exame na tarde desta sexta. O senador disse que teve pouco contato com Wajngarten ao longo da viagem.
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Ainda como caso suspeito, Mello foi ao Senado na quinta-feira para comandar uma reunião da CPI (comissão parlamentar de inquérito) que investiga o acidente ocorrido com a equipe da Chapecoense, em 2016.
Nelsinho Trad foi ao Senado na quarta-feira (11) e participou da reunião sobre coronavírus que aconteceu em um plenário com deputados e senadores de diversos partidos, inclusive os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Também participaram os ministros Paulo Guedes (Economia), Luiz Henrique Mandetta (Saúde), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e o presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto (Banco Central).
O senador informou ter permanecido em Brasília.
Alcolumbre também fez o exame na noite quinta, mas, até a publicação desta reportagem, o resultado não havia sido revelado.
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Já Maia afirmou à reportagem nesta sexta que não havia feito o teste.