No jogo de estreia, sábado, o time do Brasil saiu para as instruções do intervalo. Chana, não. Ficou sentada, no banco, pensativa.
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Ela que, na primeira etapa fez defesas incríveis, estava meditando sobre o apertadíssimo jogo com a Croácia. No segundo tempo, voltou a atuar com defesas fantásticas e a lançar bolas “venenosas”, duas delas que resultaram em gols.
O final apertado, 24 a 23, deixou Chana feliz e otimista para confronto de hoje, diante de Montenegro, às 15h30min (horário do Brasil). E com lições.
Mesmo na zona mista, a goleira nascida em Capinzal demonstrou valorizar as origens: fez questão de atender com exclusividade a reportagem do DC, antes das dezenas de emissoras internacionais, impressionadas com sua atuação:
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– Percebi que começamos meio lentas, então conversei com as meninas incentivei, o primeiro jogo costuma ser tão difícil de jogar quanto a final, é importante largar bem – comentou.
E, sobre ter ficado sentada no intervalo, sorriu e brincou:
– É porque eu estava muito cansada – desconversou.
Logo depois de bater este papo exclusivo com o DC, Chana partiu para a coletiva, sendo apressada pelo organizador da zona mista, que olhava indignado por nossa reportagem ter “atrasado” em alguns minutos a coletiva.
Não cumprir horário é quase um crime para os ingleses.
Na passagem, Duda, armadora de Blumenau, também parou para conversar, ela que foi expulsa do jogo após três afastamentos por falta, mas fez cinco gols e foi uma das melhores em quadra.
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– Fui meio indisciplinada, fiquei ali fora, sofrendo, mas serviu para mostrar que o grupo é forte, não perde rendimento em nenhum momento.