Depois do mês de fevereiro ter sido de calmaria com relação ao roubo de casas em Florianópolis, o primeiro registro foi feito no Rio Vermelho, no Norte da Ilha, na madrugada de terça-feira. Cinco homens entraram armados numa casa e fizeram uma família refém da 1h da madrugada até quase 6h da manhã.

Continua depois da publicidade

– Fazia tempo que não tinha (um caso semelhante). Ano passado era um por dia – diz o delegado de roubos e furtos, Marcus Vinícius Fraili.

Não houve registros de roubos a residências em fevereiro em toda Florianópolis. Caso não houvesse os atentados, na opinião do delegado, teria sido o verão mais tranquilo e sem violência dos últimos anos.

O delegado ainda não tem suspeitos e acompanha o caso. Ele acredita que seja um novo grupo que se formou, já que as antigas quadrilhas já foram detidas.

Continua depois da publicidade

A intenção inicial dos bandidos eram levar joia e dinheiros. Mas não encontraram nada na casa.

Os ladrões levaram eletrônicos, cartões do banco, celulares, carro e um homem como refém. Os homens pararam no posto de gasolina perto do Shopping Iguatemi, no bairro Santa Mônica, e tentaram um saque na conta da vítima, mas não houve sucesso. Na sequência, assaltantes e o rapaz voltaram para a residência e depois fugiram com o carro da família, um Picasso.

Nesta terça à tarde, as quatro pessoas que estavam em casa, inclusive o homem que foi sequestrado, vão dar depoimento. Eles resistiram um pouco em falar do caso. Mas, segundo Marcus Vinicius, não houve registro de violência, pelo menos aparente, na família.

-Eu quero prender os caras. Eles vão continuar fazendo os roubos se não forem presos-, destaca o delegado.

Continua depois da publicidade

Ainda não há informações de onde o carro e o homem foram abandonados nesta manhã e de como a família foi abordada.

A dica enquanto a quadrilha não for detida, segundo o delegado, é não dar margem para ser roubado. Nada de deixar janelas ou portas abertas e tomar cuidado quando for sair ou entrar em casa.

-O bandido aproveita a oportunidade. Tudo é uma questão de chance-, alerta.

Um inquérito foi aberto para apurar as circunstâncias e a autoria do crime. Não há prazo para ser concluído.

Continua depois da publicidade