Em meio ao rio São João, em Garuva, a água cristalina e o lugar calmo eram um convite para descansar, colocar os pés na água e até tomar banho. Mas há um ano o rio está interditado. Constantemente análises da água são feitas, mas, até agora, nada foi liberado. Algumas placas avisam que a água está imprópria, mas muitas pessoas não respeitam. Aos fins de semana o número de turistas aumenta ainda mais e nem os avisos dão conta.

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Assista ao vídeo de acidente entre caminhões que contaminou rio entre Garuva e Guaratuba

– Ao longo do rio foram colocadas placas, mas nem todas estão no local porque as pessoas acabam destruindo ou tirando. O rio continua interditado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que é um órgão federal, e que está cuidando dessa parte da interdição – diz o secretário de Saneamento Ambiental de Garuva, José Roberto Pakuszewski, em entrevista à NSC TV.

O rio foi contaminado com óleo Diesel e Osmose 33, um inseticida altamente corrosivo, em abril de 2018. Em fevereiro deste ano, a contaminação foi com Quakerol USI 2.0 PL. Todas as substâncias caíram na água após acidentes.

– O uso continuado da água ou de pescados, certamente faz mal ao ser humano. Até as análises mostram que existe vestígio de produto, principalmente no pescado – completa o secretário.

O rio não é usado para abastecer nenhuma localidade, mas, mesmo assim, muita gente depende dele. Em um camping próximo, o movimento de turistas caiu 60% durante o verão.

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Salete Kempinski é proprietária do Camping próximo ao rio São João
Salete Kempinski é proprietária do Camping próximo ao rio São João (Foto: Carlos Junior, especial)

– Eu mesma estava avisando o pessoal para não entrar na água por causa do veneno, porque era muito forte. Fica difícil. Você não consegue trabalhar – conclui a proprietária do camping, Salete Kempinski.

Confira a reportagem completa da NSC TV.