Neste domingo, o levantador Marcelinho viveu uma emoção que não sentia há cinco anos: comemorar o aniversário ao lado da família. De volta ao Brasil após três temporadas na Europa, o atleta da Tigre/Unisul tem motivos de sobra para festejar. O principal deles é Pedro, que nasceu durante a Olimpíada de Pequim. Para Marcelinho, passar o primeiro aniversário ao lado do filho depois de enfrentar turbulências na seleção com a saída de Ricardinho é o melhor presente possível.
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– Foi um aprendizado como pessoa, como atleta. Fomos questionados em relação a tudo, e eu estava no meio daquilo. Eu tinha que enfrentar aquilo por estar na seleção. Acho que fui bem, todos me ajudaram lá dentro. Fui questionado, o que é normal para um atleta que entra no lugar de outro que era considerado o melhor do mundo. Não me surpreendi, porque sabia que eu tinha condições. Foi um momento difícil na minha carreira que consegui superar – disse.
O mistério sobre o futuro permanece quanto o tema é seleção brasileira. Após ajudar o time a conquistar a medalha de prata em Pequim, Marcelinho disse que “vai deixar acontecer” a decisão sobre sua permanência.
– É difícil você dizer não a uma seleção brasileira, ainda mais depois de tantos anos. É uma coisa que representou muito na minha carreira. Por enquanto a minha cabeça está voltada para a minha família, em ficar um pouco mais sossegado, mas ainda não decidi nada – garantiu.
E é justamente o seu filho que o motiva a não pensar em aposentadoria, pelo menos por enquanto.
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– Eu queria que meu filho pudesse me ver jogar um pouquinho. Não sei se vou conseguir, mas por enquanto ainda não tenho nada decidido. Depende muito dos próximos dois anos aqui em Joinville – afirmou, por meio de assessoria de imprensa.