A confusão entre corintianos e vascaínos, antes da semifinal da Copa do Brasil, teve desdobramentos na decisão. Mas muito positivos. Na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, não houve incidentes entre as torcidas de Corinthians e Inter, também graças ao esquema policial organizado para a partida.

Continua depois da publicidade

Do lado de fora, inúmeros homens fardados, de todos os tipos de patente. Cavalaria, militares, guardas civis metropolitanos, CET, além de policiais com motocicletas e bicicletas faziam a ronda. Dentro do Pacaembu, o efetivo também se equiparou aos jogos entre clubes da capital e adversários de outros estados.

Por precaução, os cerca de 20 ônibus com torcedores colorados que vieram do Rio Grande do Sul foram “guardados” numa avenida da zona sul de São Paulo. Eles foram liberados minutos antes do início do jogo para evitar contato com a maioria dos corintianos que, no momento da chegada, já estava dentro do Pacaembu, com suas bandeiras de plástico, gritando e pulando.

A promessa de boa recepção aos gaúchos, feita pelo presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, foi cumprida. Até o fim do primeiro tempo, não houve qualquer reclamação por parte dos gaúchos, que chegaram sem problemas.

A exceção, talvez, tenha sido duas garotas que chegaram com duas horas de antecedência, e tiveram de passar no meio de vários corintianos por uma decisão equivocada da polícia, que barrou o taxi que as trazia a cerca de 150 metros da entrada dos visitantes. No caminho, as modelos Roberta e Layla ouviram de tudo um pouco. Mas, sem agressões, levaram numa boa.

Continua depois da publicidade