
Representantes dos sindicatos dos estivadores e dos arrumadores estivaram no terminal portuário momentos depois do acidente. As duas instituições afirmaram que já haviam alertado o terminal para a necessidade de manutenção dos equipamentos.
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– É um caso de negligência. Alertamos várias vezes sobre os riscos de que algum acidente acontecesse com os equipamentos naquelas condições – critica o presidente do Sindicato dos Arrumadores de São Francisco do Sul, Claudionor Marcelino.
Segundo o sindicalista, os trabalhadores da categoria foram tomados por um clima de revolta após a tragédia. Na quarta-feira, o sindicato prometia suspender os trabalhos enquanto a segurança de outros funis em atividade no terminal não fosse verificada.
– Vamos pedir um laudo que ateste as condições de uso. É preciso que alguma empresa certifique que há segurança. Devemos esperar a conclusão das investigações antes de confirmar se há culpados ou se foi uma fatalidade – afirma o presidente do Sindicato dos Estivadores, Vander Luiz da Silva, diz que é cedo para apontar culpados.
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:: Terminal Portuário Santa Catarina (TESC)
A assessoria do Terminal Portuário Santa Catarina (TESC), onde ocorreu o acidente, informou por nota que prestaria apoio aos familiares das vítimas e colaboraria com a investigação das causas da tragédia. Conforme a empresa, técnicos e engenheiros do terminal foram mobilizados para apurar todos os detalhes da operação.
Ainda segundo a empresa, operações de carga e descarga de produtos em granel ocorrem desde 2004 e fazem parte das atividades cotidianas do TESC. Os trabalhadores portuários, conforme divulgado em nota, são treinados e os equipamentos recebem manutenções “periódicas e necessárias para garantir a segurança dos procedimentos”.
Desde que o terminal entrou em operação, segundo a assessoria do TESC, nenhum acidente com morte havia sido registrado.
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