Após a Caixa Econômica Federal negar um empréstimo de R$ 120 milhões ao governo de Mato Grosso para a conclusão das obras da Arena Pantanal, a administração local tenta minimizar o episódio, enfatizando que os recursos virão para Estado. A promessa é de que outras linhas de crédito, da própria Caixa, serão buscadas. Três novas alternativas estariam em estudo. Mas, até o momento, nada foi definido.

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O valor seria destinado à instalação de assentos e mobiliários, além de serviços de tecnologia e informação. A Caixa ressaltou que a negativa do empréstimo foi motivada pelo fato de o estádio não se enquadra no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A instituição financeira afirmou que propôs ao governo estadual que a operação fosse realizada por meio de uma linha de créditos com recursos da própria Caixa, “que não foi contratada”.

Dados do relatório de acompanhamento das obras da Copa em Cuiabá, referentes ao mês de junho, elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), apontam que a Arena Pantanal apresenta um índice de conclusão de aproximadamente 73%. O percentual equivale a 60 dias de atraso. Segundo o TCE, caso o ritmo de trabalho seja mantido, é possível que a Arena esteja concluída até meados de outubro – as obras são executadas pela construtora Mendes Júnior.

Atualmente, estão sendo instalados pórticos da cobertura, divisórias dos camarotes, abertura de passagem de dutos de ar-condicionado, assentamento de pisos, cerâmicas em banheiros e camarotes, além da impermeabilização das arquibancadas e obras de acabamento.

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Por volta de 1,4 mil operários trabalham na construção do estádio. Nas próximas semanas, os trabalhos devem ser intensificados, com a contratação de mais 400 funcionários.