Abandonado entre máquinas, pedras, montes de areia e resquícios do que um dia foi a Prainha, na margem esquerda do Rio Itajaí-Açu, o Vapor Blumenau I padece cercado pela vegetação e sem manutenção.
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Com 118 anos de história, a embarcação que transportou os primeiros imigrantes europeus está desativada há 54 anos. Reformada sete vezes desde a década de 1970, a embarcação recebeu investimentos de mais de R$ 600 mil em duas das reformas.
Atualmente, com as lonas de cobertura rasgadas, não há projetos que contemplem reformas ou restaurações, e a expectativa é que o navio ganhe vida com a revitalização da Prainha, prevista para 2014.
Desde a desativação, em 1959, a embarcação de quase 50 toneladas enfrenta maus momentos. Um dos períodos mais críticos foi registrado na década de 1980, quando o casco chegou a se partir ao meio. A reforma foi feita em 1985 e uma manutenção preventiva foi feita em 1989, quando uma empresa catarinense adotou a Prainha.
Para a diretora do Departamento Histórico-Museológico de Blumenau, Sueli Maria Vanzuita Petry, as restaurações necessitam de manutenções permanentes – que são menos onerosas e mantém o patrimônio histórico.
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Para ela, uma das causas da degradação da estrutura é a falta de sensibilidade, conscientização e amor à cidade.
Um ano e sete meses após a última reforma, em 2011, não há projeto de restauração ou de manutenção para o vapor, revela a diretora de Desenvolvimento de Projetos, Aparecida de Camargo.
Leia a reportagem completa na edição impressa do Santa desta quinta-feira.