A Polícia Federal (PF) incluiu o padre José Eduardo de Oliveira e Silva na lista de 37 pessoas indiciadas no inquérito que apura suposta tentativa de golpe de Estado para evitar a posse de Lula. Horas após vir à tona seu indiciamento pela PF no inquérito, o padre fez uma postagem com um teor fúnebre nas redes sociais.
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Ele postou uma foto em preto e branco, no Instagram, ao lado de uma mulher para quem teria ministrado a “unção dos enfermos”, que é um sacramento católico destinado a doenças terminais. O padre falou em “redenção” no post.
“Essa é uma das doentinhas que eu mandei pro céu há alguns anos. O lindo do ministério é o que nenhum media vê: é o espetáculo maravilhoso da redenção”, escreveu.
José Eduardo, segundo as investigações da PF, teria participado de uma das reuniões com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto sobre o plano golpista para evitar a posse de Lula em 2022.
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O ministro religioso foi alvo de mandado de busca e apreensão pela Polícia Federal em 8 de fevereiro de 2024. Neste mandado, o padre foi apontado como suspeito de integrar o “núcleo jurídico” que daria apoio ao movimento.
José Eduardo é ligado à Diocese de Osasco, na Grande São Paulo. O padre nega ter participado de debates com Bolsonaro sobre um golpe.
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