Ferimentos no rosto são os sinais visíveis do ataque de um cão da raça pitbull a uma menina de dois anos. Outras marcas, porém, serão mais difíceis de apagar.
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Sexta-feira, um dia após o ataque, ao voltar para casa depois de ter recebido cuidados médicos, a primeira coisa que a pequenina fez foi chorar.
A lembrança do ataque, diz a mãe, não deve se apagar tão cedo. Cleonice da Silva Nascimento, 36 anos, ainda não sabe se terá que procurar ajuda psicológica para a filha. Mas uma certeza ela tem: não quer mais cães agressivos em casa.
– Quando engravidei quis doar o cachorro, mas não consegui. Eu não queria deixá-lo na rua, então o mantive em casa e deu no que deu – lamenta a mãe.
O ataque ocorreu no momento em que a criança entrava no pátio de casa, voltando da creche. O cão havia escapado do canil e pulou sobre a menina.
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– Foi horrível, ele a segurou com a boca e a jogava de um lado para o outro – diz Adão Monteiro, 32 anos, que presenciou o ataque.
Monteiro conta que toda a vizinhança correu para socorrer a menina. Policiais militares, que faziam rondas pela região, também pararam para ajudar. O cão foi separado da criança e amarrado. Mas conseguiu se soltar e tentou atacar a menina novamente. Com autorização do pai da criança, os policiais atiraram contra o pitbull e o sacrificaram.
A menina foi levada ao Hospital São Francisco de Assis, em Camboriú, pelo pai, com cortes no rosto e na cabeça. Levou 13 pontos e, apesar do susto, se recupera bem. Conforme a mãe, o cão, embora fosse de guarda, nunca havia atacado ninguém.
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