O mato às margens da BR-470, na altura do Km 45, no Bairro Belchior Baixo deu espaço nesta segunda-feira aos operários e ao maquinário da Empresa Sulcatarinense, responsável pela execução da duplicação dos lotes 3 e 4, entre Gaspar e Indaial.

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Funcionários da empresa analisavam do acostamento o trabalho da escavadeira, que tirava o mato que cresceu seis meses após a ordem de serviço da duplicação da rodovia ferederal ter sido assinada em Gaspar. Eles tiravam foto e preenchiam, a ainda vazia, planilha de Parte Diária – Caminhões da empresa.

Depois de meses de obra parada à espera de uma licença ambiental para recolhimento da fauna e flora dos arredores da rodovia, a autorização para a escavadeira começar os trabalhos foi dada às 16h desta segunda-feira, segundo Elifas Marques, superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Rio do Sul.

Mas desde às 7h, funcionários repintavam com tinta branca o asfalto com a quilometragem na rodovia, que já havia desaparecido. Sinalizavam também o trânsito no trecho de 1,1 quilômetro, onde os serviços vão ser feitos nesta semana. O trabalho se estendeu até as 18h. De acordo com Marques, neste período haverá a supressão da vegetação para então iniciar a terraplanagem:

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– Recebemos um diagnóstico negativo de objetos históricos de arqueólogos que fazem a vistoria na área e liberamos a escavadeira para começar os trabalhos.

Marques explica que arqueólogos e engenheiros florestais estavam trabalhando no trecho nas últimas semanas. Segundo ele, funcionários da Sulcatarinense fizeram o traslado de espécies da região, como bromélia, palmeira e xaxim, para fora do canteiro de obras para, posteriormente, serem encaminhadas a um parque estadual da região.

A manutenção da flora só foi possível graças a autorização do Ibama, homologada dia 5 de dezembro. Foi esse documento que impediu as obras de começarem ainda em julho do ano passado, quando o contrato de prestação de serviço foi publicado no Diário Oficial da União.

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Confira aqui a página do Santa especial da duplicação da BR-470