Após reunião com os presidentes dos principais clubes do Rio de Janeiro, Botafogo, Flamengo e Fluminense, no Palácio da Guanabara, o governador Sérgio Cabral definiu o futuro do Maracanã. O estádio seguirá sendo administrado pelo consórcio formado por Odebrecht, IMX e AEG.
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Cabral descartou qualquer possibilidade do Estado retomar o controle do Maracanã e prometeu ajudar o Flamengo na negociação de um novo contrato, já que o clube está insatisfeito com o que vem recebendo quando joga na capital carioca. Na partida contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil, com 47.103 pagantes, o rubro-negro ficou com R$ 734 mil, 32,3% da renda de R$ 2,266 milhões. Insatisfeitos, os dirigentes flamenguistas ensaiaram uma revolução para tirar o consórcio do caminho e assumir a operação do estádio. Depois da reunião, o Flamengo aceitou conversar com as empresas para buscar um novo acerto, pois com o modelo atual divide renda e despesas.
O Fluminense não deve alterar o contrato, já que em quatro partidas no Maracanã obteve um salto nas arrecadações, com lucro médio de R$ 504 mil. Nas partidas no Campeonato Carioca – a maioria em Macaé -, teve prejuízo de cerca de R$ 30 mil por rodada. O Botafogo tem um acordo provisório enquanto espera a reabertura do Engenhão, prevista para o final de 2014. O Vasco continuará utilizando São Januário. Desta maneira, a administração do principal estádio da Copa do Mundo de 2014 segue com a iniciativa privada.