Para surpresa especialmente do mundo cristão, o papa Bento XVI decidiu renunciar ao trono de São Pedro a partir de 28 de fevereiro. A situação de renúncia, que não acontecia havia mais de seis séculos, trouxe dúvidas também em relação ao destino do cardeal Joseph Ratzinger – o Bento XVI.

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O cardeal, que em um livro entrevistas publicado em 2010 havia reconhecido que renunciaria em caso de incapacidade física ou mental, deve seguir em um primeiro momento para a residência de verão de Castel Gandolfo, nas proximidades de Roma. Depois, porém, ele deverá se mudar para um mosteiro dentro dos muros da Cidade do Vaticano.

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Veja aqui a íntegra do discurso de renúncia de Bento XVI

Veja, em vídeo, o momento em que Bento XVI anunciou a renúncia

A princípio, o cardeal alemão deverá retomar com mais intensidade seus estudos teológicos, que são reconhecidos no próprio Vaticano há décadas como brilhantes.

Segundo o diretor do Ossevatore Romano, o jornal do Vaticano, Bento XVI já havia tomado sua decisão de renunciar ao papado em março do ano passado, na volta de uma viagem que o levou a Cuba e no México.

“A decisão foi tomada há meses, depois da viagem ao México e a Cuba, mas ele a manteve em segredo”, escreveu o historiador Giovanni Maria Vian, conhecido por ter muito bem articulado no Vaticano.

A decisão histórica do Papa abriu também as apostas sobre seu sucessor e vários nomes começaram a aparecer com força, como por exemplo o cardeal de Gana Peter Turkson, o cardeal italiano Angelo Scola ou o canadense Marc Ouellet, além de vários representantes da igreja latino-americana.

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