Após recorde na Paralimpíada, Brasil vai reavaliar meta para 2016
Meta de ficar entre os cinco primeiros no quadro de medalhas pode ser revista pelo comitê brasileiro
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Em coletiva de imprensa, realizada neste domingo, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, fez um balanço da participação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Londres, que contou com recorde de medalhas de ouro (21), mas um menor número de pódios em relação a Pequim – 43, contra 47 em 2008.
A meta de 2012, que era ficar entre os sete países com mais ouros, foi completada com sucesso, já que o Brasil foi sétimo. Já o plano para os Jogos do Rio-2016, anunciado anteriormente como atingir o Top 5 no quadro de medalhas, será reavaliado pela entidade.
– A gente não voltou atrás. Trabalhamos num ciclo de oito anos e temos consciência de que a meta é paupável, mas seria pouco inteligente de nossa parte se não analisássemos os resultados. A revisão já estava prevista, não anunciamos essa meta na empolgação. Temos de analisar para ver se ela é pertinente – explicou Parsons.
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Em termos de investimento, o CPB utilizou R$ 165 milhões neste ciclo olímpico na prerparação de atletas e almeja injetar R$ 75 milhões por ano até os Jogos do Rio, em 2016, mas cobrou mais envolvimento de empresas privadas no suporte ao esporte, já que a maior fonte de renda da entidade é de verba pública.
O editor viaja a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)