Após queda de calçada, prefeitura de Joinville garante segurança para Natal 2022

Durante o anúncio da programação da festa de Natal em Joinville, o prefeito Adriano Silva (Novo), afirmou que a estrutura e o local da abertura do evento, previsto para ser em frente a prefeitura, terá segurança e estrutura adequada para quem for prestigiar a atividade.

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Ele classificou a queda da calçada, no Natal de 2021, como uma fatalidade e um erro grave das obras do Rio Mathias. Porém, ressaltou que as melhorias já foram realizadas.

— Estamos com uma grande programação de segurança para que todos possam frequentar a abertura do Natal — reforça.

De acordo com Adriano, a prefeitura chegou a cogitar um outro local para promover a festa, porém, a ideia iria desconfigurar a proposta do evento, além de repensar estruturas.

— O Natal é no centro da cidade. O principal para as pessoas é ver a iluminação da prefeitura, o acender das luzes é o grande espetáculo, não tem como ser em outro ambiente — explica.

Programação de Natal em 2022

Nesta sexta-feira (14), a Prefeitura de Joinville anunciou a programação para as atrações de Natal deste ano, que acontecerão entre os dias 20 de novembro e 23 de dezembro. Com expectativa de receber 20 mil pessoas na noite de abertura, o evento deve ter mais luzes e atrações do que o de 2021.

Uma das principais novidades será a apresentação de um espetáculo musical com artistas brasileiros da Broadway, teatro de Nova York, nos Estados Unidos. Outro destaque é pista de patinação no gelo, que será instalada no ginásio Abel Schulz. A atração será gratuita e contará com rodízio de participações, devido a limitação de espaço.

O evento ainda contará com uma vila do Papai Noel, vila de neve, carrossel, feiras e oficinas. Além das atrações no Centro, a prefeitura promete decorar o Portal do Mar, no bairro Espinheiros, e instalar árvores natalinas em bairros da cidade.

Relembre o caso

A calçada desabou por volta das 20h10min de uma segunda-feira, 22 de novembro, na avenida Beira-rio, próximo do prédio prefeitura e do camelódromo. Mais de 30 pessoas ficaram feridas e precisaram de atendimento.

Após o acidente, o local foi interditado e passou por perícia. Conforme o delegado Fabio Baja, responsável pela investigação, o laudo apontou que uma viga construída na década de 1970 girou e, com isso, a laje e a calçada que estavam em cima caíram e fizeram um “v”, derrubando as pessoas no rio Cachoeira.

Os primeiros processos indenizatórios para as vítimas do acidente foram homologados em junho deste ano e mais de 13 pessoas já fecharam acordo com a Justiça.

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