Depois de causar muita controvérsia em dezembro, a nova política do Instagram passa a valer a partir deste sábado (19). O aplicativo de fotos, comprado por US$ 1 bilhão pelo Facebook em abril de 2012, não venderá as imagens de nenhum usuário sem remunerar o proprietário. Essa foi a principal reclamação dos usuários, que passaram a acreditar que a empresa lucraria com o conteúdo compartilhado na rede social.

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Com a repercussão negativa no Facebook e Twitter, Kevin Systrom, um dos criadores do aplicativo, esclareceu que a empresa havia se expressado mal e pediu desculpas pela linguagem utilizada no texto. Mas o que deve mudar no aplicativo fotográfico mais quente do momento?

Primeiro é preciso entender que o Instagram não venderá as fotos dos usuários. De acordo com Systrom, os usuários são donos do conteúdo publicado e não é intenção da empresa trabalhar como uma agência fotográfica. Quem possui conta fechada continua com suas imagens sendo exibidas apenas para seus seguidores autorizados.

O aplicativo terá anunciantes. Porém, ainda não foi informado como serão feitas as propagandas. A ideia é que não se torne algo que seja desagradável para quem vê. Em breve, empresas e usuários poderão promover seus conteúdos e contas para aumentar o engajamento dos fãs (número de likes e comentários).

É importante entender que ao aceitar os novos termos de uso, o membro da rede social está concordando que o Instagram coloque anúncios e promoções. O aplicativo também está autorizado a compartilhar dados de navegação para empresas de publicidade. Segundo Systrom, essa parceria gera anúncios focados nos interesses de cada pessoa.

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Confira os novos termos de uso e política de privacidade do Instagram (em inglês).