O Tufão Yagi, que atingiu o norte do Vietnã no último sábado (7), já causou ao menos 46 mortos e tem deixado um rastro de destruição na Ásia. Esta é a tempestade mais poderosa que atingiu o continente neste ano. As informações são do g1.
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Nesta segunda-feira (9), autoridades locais informaram que ainda há riscos de novas inundações e deslizamentos de terra mesmo que o fenômeno tenha perdido força. Em decorrência do desastre natural, a agência de gerenciamento de desastres do Vietnã informou que ao menos 22 seguem desaparecidas.
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A região do Vietnã que foi afetada pelo tufão é reconhecida por possuir grandes operações de manufatura de empresas nacionais e estrangeiras. Ainda no domingo, o tufão foi rebaixado para depressão tropical, caracterizada por ventos de até 60 km/h.
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A tempestade acometeu a energia elétrica de milhares de residências e interrompeu meios de comunicação. Com as destruições nas empresas, houve paralisação da atividade econômica em centros industriais. As inundações também atingiram as rodovias e interromperam o fluxo de trânsito ao derrubar uma ponte, além da queda de diversas árvores.
A ponte que desabou nesta segunda-feira está na província de Phu Tho, e é uma das mais importantes na região. De acordo com o departamento de transportes da província, ainda não há nenhuma informação sobre vítimas do desabamento.
A cidade costeira de Haiphong, com cerca de 2 milhões de habitantes, segue sem eletricidade, de acordo com gerentes e trabalhadores de parques industriais. Os trabalhadores buscam salvar equipamentos da chuva nas fábricas destelhadas pelo vento. Uma das fábricas da empresa LG Eletronics desabou.
De acordo com a fornecedora de energia EVN, a eletricidade foi 75% restaurada na segunda-feira, após mais de 5,7 milhões de clientes ficarem sem luz durante o fim de semana em razão de dezenas de linhas de energia quebrarem.
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Previsão para os próximos dias
A precipitação tem variado entre 208 milímetros e 433 milímetros (8,2 polegadas a 17,1 polegadas) nas últimas 24 horas nas regiões do norte do Vietnã. Com isso, a agência meteorológica alerta sobre novos deslizamentos de terra e inundações que podem acometer a região.
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