A solução de um problema das empresas e do cidadão a partir de uma nova tecnologia deve ser o desafio dos empreendedores após o coronavírus. A afirmação é do presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) Daniel Leipnitz.
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Em entrevista ao Notícia na Manhã desta sexta-feira (29), ele abordou também a experiência com o trabalho remoto e as formas como a entidade pode contribuir neste período de crise.
– Em pouco tempo, conseguimos colocar 30 mil pessoas para trabalhar de casa e o resultado está sendo muito bom – avaliou.
Impactos
Assim como os demais setores, o de tecnologia também deve ser impactado pela crise, na avaliação de Leipniz.
– Nosso setor atua em diversas transversais da economia e algumas delas foram afetadas. Empresas que oferecem soluções para hotelaria sentiram o baque. Porém, nós temos outras que se beneficiaram com a digitalização. Então, de uma forma geral isso vai se equilibrar, mas com viés de retração. Nenhum setor pode dizer que não sofreu um pouco com essa pandemia – ponderou.
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Balanço
Em 1º de junho, assume a presidência da Acate Iomani Engelmann Gomes. Do período em que esteve à frente da associação, Leipniz identifica a unificação dos polos do estado como uma das maiores realizações.
– Conseguimos integrar mais de 13 polos no Estado, conseguimos abrir uma filial em São Paulo e uma filial em Boston nos Estados Unidos. Com toda humildade, acho que todo associado tem orgulho de pertencer ao setor de tecnologia em Santa Catarina – afirmou.
Ouça a entrevista: