Os 72 detidos durante a reitegração de posse da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) começaram a assinar os alvarás de soltura por volta das 22h30min de quarta-feira.
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Depois de firmarem o documento, os 68 alunos e quatro funcionários da universidade que ocuparam a reitoria por uma semana passaram a ser encaminhados para exame no Instituto Médico-Legal, para serem liberados em seguida.
A liberação ocorre após a Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) arrecadar e pagar os R$ 39,2 mil relativos a fiança dos envolvidos. Os detidos responderão pelos crimes de dano ao patrimônio público e desobediênica de ordem judicial.
Todos permaneceram em silêncio durante os depoimentos tomados ao longo do dia. Segundo o delegado Dejair Rodrigues, que acompanha as investigações, os estudantes foram orientados pelos advogados a falarem apenas em juízo.
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Os estudantes negam ter danificado o prédio da reitoria e de fabricarem bombas caseiras que a polícia apresentou após a ação de reintegração.
– Foi plantado, assim como o mobilipario quebrado – disse em entrevista o estudante de Letras, Rafael Alves.
No início da manhã de quarta-feira, a Polícia Militar (PM) desocupou a reitoria da USP à força em cumprimento a uma ordem judicial que estabelecia prazo até as 23h para que os ocupantes deixassem o prédio.
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