A Polícia Militare as estruturas das secretarias de Segurança Pública e de Justiça e Cidadania tem ordem expressa do governador Raimundo Colombo para reprimirem com toda veemência, dentro da lei, a onda de violência que atingiu Itajaí durante o feriado desta semana.

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As autoridades estaduais tem leitura muito clara sobre as causas dos incêndios provocados em ônibus, tiros disparados em cidades do litoral e outros atos criminosos: guerra entre facções e disputa pelos espaços no tráfico de drogas.

Colombo está ligado online com o secretário Cesar Grubba e todo o sistema de segurança pública de Santa Catarina desde segunda-feira. No início da semana, chegou a transferir viagem a Brasília, onde teria uma importante reunião sobre reforma previdenciária com outros governadores, para acompanhar as manifestações previstas para o início da noite.

Os organizadores – que não se identificaram em nenhum momento – divulgaram a convocação do protesto político como Ocupa Ponte. Ao ser informado do panfleto que estava sendo distribuído, com ilustração de um fogaréu e o anuncio de fechamento da ponte, o governador foi incisivo: “Fechar a ponte, jamais”. Certíssimo! Os cerca de 300 manifestantes já se posicionaram no terminal de ônibus para o enfrentamento com a Polícia Militar, praticando atos de vandalismo e a clara disposição de fechamento da ponte Colombo Salles. A PM cumpriu seu dever e manteve a ordem.

Em relação aos atos praticados no litoral norte a ordem é ainda mais dura. Os atentados foram provocados por transferência de líderes de facções criminosas. As ações da segurança pública precisam ser apoiadas pelas autoridades e aplaudidas pela população, sob pena de perda do controle.

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A ousadia destes bandidos não traz só insegurança à população, o que seria grave. Essa criminosa audácia afeta o turismo e toda a economia.

Acompanhe as publicações de Moacir Pereira

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