Depois da confirmação do governo de Santa Catarina que o futebol não será retomado antes do dia 5 de julho, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) vislumbra um retorno do Campeonato Catarinense para o fim do mês de julho ou até mesmo início de agosto. O presidente da entidade, Rubens Angelotti, até chegou a pensar um reinício no dia 8 de julho, mas após ler o decreto, entendeu que não será possível nesta data.
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No novo decreto, o governador Carlos Moisés da Silva deixou claro que atividades da Fesporte e de competições privadas estão suspensas até o dia 5 de julho por conta da Covid-19. Desta maneira, o estadual não será retomado em junho, como alguns clubes e até mesmo a federação, imaginavam. “Hoje o governador deu sua entrevista coletiva deliberando algumas coisas e falando do esporte. Ele liberou a partir do dia 5 de julho o futebol, mas não é para jogos, pois os clubes precisam fazer a sua preparação física e a preparação precisa de contato com bola o que ainda não está liberado. A partir do dia 5, se tudo der certo, que a pandemia se mantenha, ele vai liberar”, disse Angelotti à CBN/Diário.
Com isso, o campeonato catarinense que foi paralisado ao término da primeira fase, só deve ser reiniciado, se não houver um novo decreto, no final de julho ou início de agosto, pelo menos é que imagina o presidente da FCF. “Então, provavelmente, o retorno do nosso campeonato será para o fim do mês de julho ou até mesmo início de agosto, pois os clubes precisam de um tempo de preparação para voltar aos jogos, já que eles precisam no mínimo de 20 dias de treinamentos para voltar aos jogos, treinamento com bola, com contato. Eu acredito que lá para o fim de julho ou início de agosto é que reiniciaremos o campeonato se nada, até lá, ele não venha suspender novamente”.
Uma outra preocupação demonstrada por Rubens Angelotti é a possibilidade das prefeituras não liberarem os jogos, dependendo da situação de cada região do estado. “Além disso nós vamos ter outros problemas, já que o governo também vai delegar para as prefeituras. Talvez alguma prefeitura, no caso, vamos dizer hoje Chapecó e até mesmo Concórdia com alto índice de contaminados, talvez os prefeitos destas cidades venham trancar e assim não poderemos efetuar jogos nesta cidades”.
Com tudo o que está acontecendo, o presidente diz que é o momento de ter tranquilidade para tomar a melhor decisão. “Estamos de mãos atadas. Vamos aguardar a liberação total, pois eu acho que será o mais correto”, finalizou o dirigente.
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