Em uma nova decisão na madrugada desta sexta-feira, a Justiça decretou a prisão preventiva dos dois homens suspeitos de participarem da chacina da Costeira, em Florianópolis. Um deles, Fernando Varela Zancheta, o Xadrez, foi detido na manhã desta sexta-feira, em Palhoça. O outro ainda está foragido.
Continua depois da publicidade
Eles haviam sido soltos porque, em audiência de custódia na quinta-feira, a juíza Érica Ferreira entendeu que não havia indícios de autoria e que faltavam informações básicas de materialidade do fato e autoria enviadas pela Policia Civil no auto de prisão em flagrante.
As ordens de prisão saíram a 1h21min pela juíza plantonista Alexandra Lorenzi da Silva. A magistrada atendeu ao pedido do Ministério Público.
Pela manhã, policiais da Delegacia de Homicídios já estavam em busca de Ricardo Collin Gonçalves, o Gringo, e Fernando Varela Zancheta, o Xadrez.Os dois haviam sido presos pela Polícia Militar na quarta-feira, na noite do crime, na Costeira, em um carro Zafira estacionado na região. Dentro de outro veículo de Ricardo, um Peugeot, a polícia encontrou uma arma dele.
Gonçalves e Zancheta foram soltos porque, segundo a juíza Erica Ferreira, não existiam, no auto de prisão em flagrante da Polícia Civil, provas de materialidade (como ausência de laudo cadavérico das vítimas, por exemplo) da autoria do crime pelos dois detidos. Além disso, a juíza entender haver deficiência na apuração policial.
Continua depois da publicidade
Já a juíza plantonista Alexandra Lorenzi teve entendimento de que estavam presentes os requisitos para a prisão preventiva, como garantia das ordens pública e econômica, conveniência da instrução criminal e assegurar a aplicação da lei. Além disso, que “a prova da existência dos fatos (homicídios e tentativas de homicídios) sobressai cristalina através de exame da prova oral colhida no auto de prisão em flagrante”.
Ouça o boletim de Cristian Delosantos: