A equipe do Corpo de Bombeiros de Curitibanos, no Meio-Oeste de Santa Catarina, vistoriou novamente o parque aquático onde uma garota de nove anos morreu no último domingo (23). Entre as pendências que constavam desde o mês passado, os militares constataram que duas situações permanecem irregulares no local. Porém, como não são consideradas de grave risco, não devem causar a interdição do local.

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Uma das irregularidades é a ausência de anotação de responsabilidade técnica da instalação elétrica, documento assinado por um engenheiro com a situação do parque. O parque também deve colocar boias flutuantes para delimitar o local próprio para banho, exigência prevista quando o parque não tem piscinas — nesse caso, o local é um açude.

Os proprietários do parque têm até 30 dias para fazer as adequações e solicitar uma nova vistoria do Corpo de Bombeiros. Caso a equipe não encontre mais problemas, o local estará apto para receber o atestado de funcionamento completo.

Enquanto isso, não há risco de interdição porque, conforme os Bombeiros, as alterações não são consideradas de grave risco ou vitais para o funcionamento do parque, apesar de serem importantes para a operação do sistema de segurança.

Conforme o tenente Maurício de Souza, bombeiro em Curitibanos, a vistoria seria feita mesmo se não houvesse a fatalidade no parque. Ele explica que os proprietários definiram com o Corpo de Bombeiros um plano para regularizar a edificação, já que havia ressalvas no atestado emitido em novembro e o prazo para solicitar uma nova vistoria tinha expirado.

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— As vistorias desse parque começaram em agosto, então não foi uma coisa que começamos só por causa dessa temporada ou pelo incidente. A gente tem um cronograma de vistorias, elaborado de acordo com uma série de prioridades, e essa seria uma visita que seria feita porque faz parte da nossa rotina de trabalho.

Causa da morte ainda não foi esclarecida

As investigações sobre a morte da menina no parque aquático ocorrem em duas frentes. O Instituto Geral de Perícias (IGP) está analisando as circunstâncias do caso para confirmar se foi afogamento ou relacionada a outro problema, como mal súbito, parada cardíaca ou choque.

Paralelamente, a Polícia Civil irá assumir a parte criminal e apurar se há responsáveis pelo falecimento da criança, já que na ocorrência consta que ela estava acompanhada por um tio.

A morte da menina de nove anos foi registrada no domingo (23), por volta das 15h30min. Ela chegou a ser atendida pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu no local.

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O velório ocorreu na tarde de segunda-feira e o sepultamento foi realizado no mesmo dia, no Cemitério Municipal São Francisco de Assis, em Curitibanos.