O presidente do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) classificou como “absurda” a agressão contra uma médica da rede municipal de saúde de São José, na Grande Florianópolis. Ela foi atingida por socos por um homem durante atendimento na sexta-feira (15), na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Forquilhinhas.
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Em um vídeo, divulgado nas redes sociais, o presidente da entidade, Eduardo Porto Ribeiro, prestou solidariedade à profissional e salientou que espera que as autoridades apurem as circunstâncias a respeito do caso.
— Nós estaremos atentos e vamos cobrar das autoridades a apuração do caso e mais segurança aos médicos que estão exercendo a sua profissão aqui no nosso Estado — disse.
A agressão ocorreu na madrugada de sexta-feira. De acordo com a prefeitura, às 4h57min, uma mulher de 33 anos, grávida, deu entrada na unidade com queixa de febre e calafrios. Três minutos depois, às 5h, ela passou pela triagem e foi classificada no nível amarelo em grau de prioridade. Com ela estava um homem que, segundo a prefeitura, estava agitado e gritava na recepção.
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Oito minutos depois, às 5h08min, a mulher foi chamada pela médica plantonista. Conforme a prefeitura, o homem entrou no consultório gravando o atendimento com um celular. Neste momento, a profissional de saúde teria pedido para que ele parasse de filmar, por não ter autorização.
Ainda segundo o relato, após o pedido, o homem começou a gritar com a mulher e, com isso, iniciou uma discussão. Nisso, a médica se levantou para sair da sala e, segundo a prefeitura, o homem teria jogado o corpo contra ela e disse que chamaria a polícia.
A profissional, então, o empurrou e falou que ela mesmo chamaria a guarnição, momento em que, de acordo com a prefeitura, o celular do homem caiu no chão, o que fez que ele desse um soco no rosto da médica.
Ainda na sexta-feira a profissional de saúde foi encaminhada para um hospital particular, onde recebeu atendimento e foi liberada. Já o homem foi levado pela Polícia Militar até a delegacia onde prestou depoimento. Ele alegou que a médica pegou o celular dele, jogou no chão e tentou o agredir, por isso se defendeu dos golpes.
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O caso é investigado pela Polícia Civil.
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