Depois de marcar três gols pela Chapecoense na vitória por 7 a 0 diante do Tubarão, domingo, pelo Campeonato Catarinense, o volante Andrei Girotto recebeu dezenas de mensagens de amigos. Ele ainda não tinha marcado com a camisa da Chapecoense, mas revelou que, apesar de jogar como volante, em que a principal função é a marcação, tem intimidade na área adversária.
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— Desde novo eu jogava como meia ou atacante na base e fazia alguns golzinhos, como volante, no profissional, às vezes que subo e tenho facilidade para fazer gols — explicou.
Só que na Chapecoense ele afirmou que demorou para isso acontecer. Uma hora o goleiro pegava, outra dava na trave ou então a bola ia para fora.
Girotto lembrou que foi no Metropolitano, onde se profissionalizou, que acabou deixando de ser atacante para jogar como volante, entre 2011 e 2012.
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— Não era titular quando comecei no profissional e num treino faltou volante. Então entrei para quebrar o galho, fui elogiado, gostei e acabei ficando na posição — revelou o jogador.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o jogador, que já passou pelo Palmeiras e Kyoto Sanga, do Japão, disse que a goleada diante do Tubarão dá confiança ao time para seguir na briga pelo título do returno. O próximo desafio é o Almirante Barroso, na quarta-feira, no Estádio Camilo Mussi, que é de grama sintética.
— A gente não está acostumado e eles jogam e treinam lá, é uma coisa nova e a gente te que se adaptar rápido para igualar o jogo — projetou Girotto.
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Para quem se adaptou de atacante para volante, não deve ser tão difícil. Ele só espera que o próximo gol não demore tanto.