Sangão foi uma das cidades mais prejudicadas com o temporal no Sul de Santa Catarina nos últimos dias. Após o trabalho de limpeza dos pontos alagados, choveu novamente nesta segunda-feira (27), e a previsão é de mais chuva ainda essa semana.

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Havia a informação de que o prefeito da cidade, Dalmir Cândido (PP), iria decretar estado de calamidade pública. Porém, após orientação da Defesa Civil, o município preferiu deixar como situação de emergência. Se o prejuízo for maior do que o esperado, essa decisão poderá ser revertida novamente. O prazo para se fazer o levantamento e enviá-lo à Defesa Civil é de 15 dias, porém a intenção da prefeitura de Sangão é que os dados sejam concluídos até esta quarta-feira (29).

Cinco famílias tiveram que deixar as suas casas e foram para residências de parentes ou amigos. Sobre um dos problemas causados pela chuva no fim de semana, a interdição na BR-101 que corta a cidade, a previsão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é de que o trecho seja liberado totalmente nesta terça-feira (28). Já uma ponte do distrito de Morro Grande foi danificada nesta segunda.

O município está sem aulas na rede municipal. Antes, as atividades estavam suspensas por três dias para cerca de 900 alunos. Porém, após nova avaliação com a Secretaria de Educação, o retorno foi adiado para a próxima segunda-feira (3). Um ônibus escolar teve que ser guinchado porque foi arrastado pela enxurrada.

O abastecimento de água também está prejudicado na cidade de pouco mais de 12 mil habitantes. Os esforços são para que uma das estações de tratamento que atende à população tenha o serviço normalizado na quinta-feira (30). Duas comunidades estão sendo atendidas com água que está sendo levada pelo Corpo de Bombeiros.

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Ainda no Sul de SC, a cidade de Jaguaruna decretou estado de calamidade pública. O principal acesso até o centro da cidade, pela SC-442, segue interditado após a ponte ter as cabeceiras destruídas com o rio que transbordou. Já a cidade de Laguna está em situação de emergência, com prejuízo estimado de R$ 4 milhões.

Ouça a entrevista com prefeito de Sangão, Dalmir Cândido (PP):