A goleada acachapante sofrida para a Chapecoense ressoou com força no vestiário colorado. Comissão técnica e diretoria mostraram-se estupefatos com os cinco gols sofridos em Santa Catarina. O discurso, em tom de lamento, passou também por um pedido de tranquilidade e apoio ao torcedor para a partida do próximo domingo, contra o Fluminense, no Beira-Rio.

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Os Flautistas: o sentimento de Abel Braga

– É uma coisa que não é habitual. Mas nós não temos a mínima dúvida de que já conseguimos muitas marcas positivas para o clube. Hoje também causamos uma marca negativa. Eu sou o responsável. Não pensem vocês que vou reclamar de arbitragem, de ausências, nada disso. Chegamos em uma situação que é por nossa dignidade. Nós temos que saber o que representa para nós essa camisa. A gente não vai baixar a cabeça. Vamos jogar pelo nosso caráter, nossos familiares, nossos amigos. É um dia para esquecer – afirmou o técnico Abel Braga em entrevista coletiva.

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O vice de futebol, Marcelo Medeiros, enumerou erros de posicionamento e falhas nos gols do adversário as quais classificou como “inadmissíveis”. Garantiu “convicção” no trabalho de Abel e pediu paciência à torcida:

– Para que a gente possa reverter essa situação desastrosa, vamos precisar do apoio do torcedor, que está sangrando. Estamos recuperando a nossa identidade, o significado da camiseta do Inter, para que a gente continue nessa posição, importante, que nos coloca na Libertadores da América. A culpa também é da vice-presidência de futebol. Seria leviano de minha parte não assumir a responsabilidade que a diretoria tem, e a gente não vai se eximir disso. É o momento de curar essa ferida. Mas o campeonato tem 11 rodadas. A partir de agora, é erro zero. Temos que olhar esse jogo várias vezes para que a gente tenha a noção exata do estrago deste resultado. A solução do Inter estrá dentro desse grupo.

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Sobre a equipe, Abel citou o comprometimento de Nilmar e D’Alessandro. O primeiro, por ficar à disposição para entrar (ele jogou 20 minutos). O segundo, por viajar a Chapecó mesmo após receber a notícia de que o filho tinha quebrado o nariz em um acidente na escola. Porém, reforçou que a troca do argentino por Valdívia no intervalo ocorreu por questão técnica:

– Achei que o D’Alessandro não estava jogando. Estava sendo muito infeliz nos passes. Ele está até surpreendendo pela sequência de jogos, pelo que representa ao clube. Tivemos apenas dois jogadores num nível bom. Foram o (Alan) Patrick e o Alex. E o treinador também esteve num nível muito ruim.

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