A Casa Branca estuda opções para ajudar o setor automotivo dos Estados Unidos após o fracasso, na quinta-feira, nas negociações do Senado americano para aprovar um plano de auxílio às montadoras. A sede do Executivo americano, no entanto, não quis comentar sobre qual será a estratégia para impedir potenciais pedidos de concordata da General Motors (GM) e da Chrysler.

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– Avaliaremos nossas opções à luz do colapso no Congresso – disse o porta-voz da Casa Branca Tony Fratto.

Ele não disse se a administração irá considerar a possibilidade de utilizar parte dos US$ 700 bilhões destinados ao Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês) do Tesouro dos EUA para ajudar as montadoras.

– É frustrante que o Congresso tenha fracassado. Acreditamos que a legislação que negociamos oferecia uma oportunidade para usar fundos apropriados para as montadoras e apresentava a melhor chance de evitar concordatas desordenadas, ao mesmo tempo em que garantia que o dinheiro do contribuinte seria destinado apenas para empresas cujos acionistas estivessem preparados para tomar decisões difíceis a fim de torná-las viáveis.

O presidente George W. Bush viajará nesta sexta para o Texas e fará um pronunciamento na Texas A&M University, mas não se sabe se ele comentará o assunto. O projeto de lei para as montadoras apoiado pela Casa Branca não foi votado na quinta devido a um impasse a respeito de salários dos funcionários. Sem os US$ 14 bilhões previstos pelo pacote, montadoras como GM e Chrysler disseram que podem pedir concordata até o fim deste ano.

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