Um prédio de 23 andares e 133 apartamentos foi evacuado com urgência depois de apresentar danos estruturais em três colunas nesSa terça-feira (13), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, uma vistoria indicou os danos nas pilastras do edifício, que tem 19 pavimentos residenciais. As informações são do g1.
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O capitão do Corpo de Bombeiros, Thiago Duarte, confirmou que o risco de queda do Edifício Residencial Giovannina Sarane Galavotti existe. O local ficará interditado totalmente até que o condomínio apresente uma série de documentações técnicas.
Ruptura dos pilares
De acordo com os moradores do Edifício Residencial Giovannina Sarane Galavotti, eles ouviram estrondos e deixaram o local logo em seguida. Depois de serem evacuados do prédio, foi possível constatar que parte do cimento das pilastras se despedaçou e caiu no chão, deixando à mostra ferros de sustentação.
O capitão do Corpo de Bombeiros, Thiago Duarte, afirmou que houve um cisalhamento (ruptura por esforços) dos pilares. “Estava realizando mais esforços do que ele aguentaria”, explicou.
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A Construtora e Incorporadora de Imóveis JR Ltda. informou por meio de seus representantes “que está ciente da ocorrência com o Residencial e prontamente deslocou engenheiros e técnicos para identificar suas causas. Tão logo os laudos sejam emitidos, a construtora não se eximirá de prestar assessoria aos condôminos.”
Já a Prefeitura de Praia Grande informou, em nota, que o prédio permanecerá interditado até apresentar as documentações técnicas necessárias. “O condomínio já foi notificado pela Prefeitura para apresentar a documentação. A partir desta etapa o material será analisado pela Secretaria de Urbanismo e Defesa Civil da Cidade”.
Prédio com risco de queda em Florianópolis
Na capital catarinense, um caso parecido ocorreu em janeiro de 2024. Um prédio residencial na Avenida Beira-Mar Norte, na região de central de Florianópolis, foi esvaziado e totalmente interditado por risco de queda.
O rompimento de uma viga foi o que causou o problema estrutural no prédio. O prédio Morada do Norte teve os primeiros relatos sobre possíveis problemas na estrutura feitos há pelo menos seis meses, no início do segundo semestre do ano passado.
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