Acidentes registrados neste fim de semana engrossam as estatísticas de mortes no trânsito em Jaraguá do Sul neste ano.
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No domingo, um ciclista de 20 anos foi atropelado por um ônibus e faleceu no local, próximo a uma ciclofaixa no bairro Jaraguá Esquerdo.
Além disso, foram registrados outros dois acidentes na região: um resultou na morte de um motociclista em Guaramirim, no sábado, e outro deixou dois homens em estado grave em Massaranduba, no domingo.
Até abril, em Jaraguá do Sul, foram pelo menos 12 vítimas fatais em acidentes no trânsito segundo dados do Ministério da Saúde – cinco eram motociclistas, outros cinco eram ciclistas e três pessoas que estavam de carro – não há registro de morte de pedestres neste ano.
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Segundo o responsável pelo setor de trânsito do 14º Batalhão de Polícia Militar, major Gildo Martins de Andrade, o principal problema do trânsito jaraguaense é a falta de cordialidade e educação dos motoristas, ciclistas e pedestre. Para o oficial, as pessoas não pensam no coletivo.
– Pela correria do dia a dia, as pessoas pensam em si e depois vêm as consequências. Os acidentes são ocasionados por falta de atenção, excesso de velocidade, desrespeito à sinalização, bebida, ciclistas e motociclistas sem o equipamento de segurança ou todos esses fatores juntos.
Os números de morte vêm diminuindo ao longo dos anos, mas ainda assustam: o recorde foi de 62 duas vítimas em 2012. Depois, caiu para 57, em 2013, e 49 no ano passado, mas a maioria das mortes poderia ter sido evitada.
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Segundo o major, quando se está no trânsito, é preciso prestar atenção em todos os detalhes e estar em condição ao dirigir, pedalar e andar.
– Em Jaraguá do Sul, temos 50 fotossensores que multam condutores que passam no final vermelho, param em cima da faixa de pedestre e que estão em excesso de velocidade. Pelo número, é fácil dizer que os motoristas respeitam quando são punidos. Caso contrário, falta conscientização e, principalmente, educação no trânsito – destaca Major Andrade