A prefeitura de Brusque começou a nomear alguns dos cargos comissionados exonerados pelo prefeito Roberto Pedro Prudêncio Neto (PSD). A medida, que cortou 230 funcionários, incluindo todos os secretários e presidentes de fundações e autarquias, foi tomada em janeiro pela saúde financeira do município e gerou R$ 1,5 milhão de economia para os cofres públicos, de acordo com o prefeito. Conforme Neto já havia adiantado, no início de fevereiro alguns cargos foram repostos. Ao todo, 53 comissionados voltaram ao posto que ocupavam, entre eles oito do primeiro escalão.

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As pastas que voltaram para os titulares são as secretarias de Obras (Miguel Comandolli Júnior), Educação (Ivanor de Mendonça), Saúde (Ivonir Wenbster), Procuradoria (Sérgio Bernardo Junior), Chefia de Gabinete (Rogério dos Santos), Comunicação Social (Fabian Lemos) e de Governo (Leônidas Pereira), além do diretor-presidente do Instituto Brusquense de Previdência, Célio Camargo. Todos já ocupavam os cargos no ano passado e apenas ficaram afastados durante o mês de janeiro, período em que profissionais de carreira e o próprio prefeito responderam pelas pastas.

– Foram reposições nos cargos de maior urgência, como as secretarias de Saúde, Educação e Obras. Estamos agora terminando o projeto de reforma administrativa que vai para a aprovação da Câmara de Vereadores, nele haverá a extinção de algumas secretarias e a fusão de outras. Posso garantir que não vamos nomear todos os 230 cargos novamente – explicou o prefeito.

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Com o R$ 1,5 milhão de economia em janeiro, Neto diz que a prefeitura já fez ações visíveis para a população: R$ 600 mil foram utilizados na compra de remédios, que devem abastecer os postos de saúde da cidade pelo menos até março; a contratação de 140 homens para a limpeza das ruas da cidade, jardinagem e operações tapa-buraco, e a reforma de escolas para o início do ano letivo.

– Sem a economia gerada pelas exonerações esses investimentos não seriam possíveis. Acredito que com essa reforma administrativa conseguimos tocar o município sem problemas até o fim do ano – avaliou Neto.