Após deflagrada a operação de corrupção e propina entre executivos da Fifa, Joseph Blatter convocou uma reunião de emergência com representantes das seis confederações continentais na manhã desta quinta-feira em Zurique. O evento ocorreu um dia antes do 65º Congresso da Fifa que aconteceria na próxima sexta-feira e o suíço é o favorito para à reeleição.
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Ainda pela manhã, Blatter cancelou presença agendada em um evento de medicina esportiva organizado pela Fifa e marcado para esta manhã em Zurique. Em comunicado, o diretor médico da Fifa, Jiri Dvorak, argumentou que o dirigente suíço não poderia comparecer devido as “turbulências” em curso.
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O porta-voz da Fifa, Walter Gregório, confirmou que o encontro está confirmado. Entretanto, os presidentes, ou seus representantes, da Uefa (Europa), AFC (Ásia), Conmebol (América do Sul), CAF (África), OFC (Oceania) e Concacaf (América do Norte, Central e do Caribe) participaram da reunião, que não teve o tema precisado, mas que deve discutir um possível adiamento das eleições presidenciais. Alguns cartolas da Uefa ameaçam boicotar a votação.
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– A Fifa tem de ficar sem o Blatter. É irrelevante se está envolvido ou não nessa bagunça. É a pessoa que liderou a Fifa por 16 anos e deve assumir a responsabilidade – ressaltou o presidente da Federação Inglesa de Futebol, Greg Dyke.
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Mesmo tendo o apoio dos demais continentes, como a África, Blatter tem sofrido cobranças não só da Uefa, mas de importantes patrocinadores da Fifa, como a Adidas e a Visa.
*ZHESPORTES e LANCEPRESS